20 de mai. de 2010

PENTECOSTES E A IGREJA NASCENTE.

Jesus prometeu o Espírito Santo como “o outro Paráclito” (defensor, protetor)(Jo 14,16), Aquele que continuaria a obra de salvação realizada na primeira Páscoa cristã. Por conseguinte, tendo deixado os discípulos, o Senhor enviou-lhes o Dom prometido (At 2,1-11, 32-33, 36-41). Trata-se de um fenômeno que reúne numa só família homens de diversas culturas, vinculados entre si pelo amor sobrenatural derramado em seus corações. O Espírito Santo é o princípio vivificante do corpo social fundado por Cristo, a Igreja.
Como mostra o livro dos Atos, até o dia de Pentecostes, a comunidade dos discípulos de Jesus estava um pouco parada, sem saber que rumo tomar. Foi a experiência pentecostal que transformou esta comunidade em movimento missionário. Em Pentecostes, a Igreja foi manifestada ao mundo.
Antes de Pentecostes havia estruturas que o Espírito Santo, em Pentecostes, passou a animar, de acordo aliás, com profecias messiânicas antigas:
"Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Removerei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Porei em vós o meu espírito e farei com que andeis segundo minhas leis e cuideis de observar os meus preceitos." (Ez 36,26-27).
Alimentados pelos Dons do Espírito Santo, não podemos guardá-los só para nós, mas utilizá-los numa participação ativa da missão evangelizadora de Jesus (Mt 25,14-30).

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