29 de jun. de 2011

PERDÃO E TOLERÂNCIA!

JESUS, FAZEI OS NOSSOS CORAÇÕES SEMELHANTES AO VOSSO!
Escrevi este texto há um ano, com outro título, mas resolvi reeditá-lo porque, perdão e tolerância, são sentimentos sempre muito necessários nos relacionamentos humanos.
Terminamos mais um mês de junho, em que se celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus. Certamente, em muitos momentos de oração com a comunidade, pedimos a Jesus: Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso! Será que essa invocação é consciente? Quando fazemos esse pedido a Jesus, temos a exata dimensão da responsabilidade que estamos assumindo?
Quem realmente já experimentou a maravilhosa sensação de bem-estar que o ato de perdoar pode proporcionar sabe que o perdão é fonte de paz e felicidade. E só quem perdoou na vida sabe o que é amar.
Todos nós já ouvimos a infeliz frase: “Perdoar eu perdôo, mas não esqueço!” Quem diz isto, na verdade, não sabe o que é o perdão. Não que seja possível apagar da memória o que se passou, mas o fato de dizer que não esquece, neste caso, significa que guarda algum ressentimento. E, além disso, o ódio que se guarda, vai matando só quem sente.
Quanto tempo se perde com rancores e pensamentos negativos com relação a pessoas e acontecimentos! O que foi já não serve, é passado! O presente é o presente que o tempo quer te entregar.
Quando não se permite ao amor respirar, o orgulho consegue ganhar.
Certa vez assisti a um filme que retratava o dia-a-dia de uma comunidade Amish, um grupo religioso cristão baseado nos Estados Unidos e no Canadá, e este filme me ensinou muito sobre o perdão.
Eu nasci católico, fui criado como católico, cresci na fé como católico e, na graça de Deus, serei católico até o fim. Digo isto para que não pareça que estou fazendo apologia ao protestantismo, pois esta, definitivamente, não é a minha intenção. Mesmo assim, sempre norteado pelos dogmas da nossa Igreja, e com a visão crítica, mas tolerante, de um católico convicto, me permito pesquisar os costumes e até extrair os bons exemplos de irmãos de outras religiões, pois a finalidade da religião, seja ela qual for, como o próprio nome diz, é nos religar a Deus.
A PAZ ENTRE AS RELIGIÕES É POSSÍVEL
É claro que muitos dirigentes e fiéis de algumas religiões se perdem no caminho, mas o que devemos extrair é o que há de bom, porque sempre há algo de bom, como um ensinamento ou um exemplo positivo.
TRANSPORTE UTILIZADO PELOS AMISH
Pois bem, no filme a que me referi, um integrante da comunidade amish, por ter problemas com alguns membros do grupo, começou a incendiar os celeiros de algumas famílias. Como não conseguiam descobrir quem estava fazendo isso, e sem imaginar que pudesse ser um membro da comunidade, pediram a ajuda da polícia da cidade. A polícia logo descobriu o culpado e a justiça do estado determinou que ele fosse julgado pelos crimes que cometeu. O culpado se arrependeu e, no mesmo instante, foi perdoado e aceito por todos os integrantes da comunidade, mas a justiça não aceitou a retirada da denúncia contra ele, pois o processo já estava em andamento e ele deveria ser julgado. No dia do julgamento, num ato de total solidariedade e fraternidade, a comunidade inteira acompanhou o acusado ao tribunal. Questionado por um morador da cidade, sobre como poderiam perdoar os crimes cometidos contra eles e ainda acompanharem o culpado ao julgamento como se fossem verdadeiras testemunhas de defesa do acusado, o líder da comunidade Amish respondeu:
-Nós condenamos o pecado, mas nunca o pecador!
Que este exemplo seja seguido por todos nós, para que paremos de perder tempo com sentimentos negativos, que só dificultam a nossa caminhada em direção ao Pai! Podemos sim, ajudar nossos irmãos que estão indo pelo caminho errado a voltarem para o caminho do bem, mas nunca julgá-los, condená-los e excluí-los do nosso meio sem que tenham a chance de se arrepender dos seus erros.
Que cristãos somos nós, se pedimos na oração que Jesus nos ensinou para que o Pai nos perdoe assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e, diante da provação, desprezamos o irmão que nos ofendeu? Deus nos perdoará na medida em que perdoarmos os nossos irmãos. Não é isso o que pedimos?!
O perdão deve estar sempre vivo em nossos corações, para que ressentimentos não envenenem a paz nas famílias e nas comunidades. O perdão e a tolerância devem, também, permear o relacionamento entre as religiões, que "precisam curar as feridas de séculos de separação e enfrentamento" (CNBB).
Passado esse mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, pensemos nas vezes em que pedimos a Jesus que fizesse os nossos corações semelhantes ao Seu Sagrado Coração e façamos um exame de consciência. Que essas orações não tenham sido da boca para fora e que aceitemos, de corações abertos, todas as graças que o Sagrado Coração de Jesus nos oferece para transformar os nossos corações de pedra em corações de carne.
Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. (Ez 36,26)
A Paz a todos!
Marcio Tadeu Cardoso
As frases em itálico são trechos de músicas gravadas pelo Pe. Fabio de Melo.

23 de jun. de 2011

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI.

MILAGRE EUCARÍSTICO DE BOLSENA

A CARNE E O SANGUE, COMO SE CONSERVAM ATÉ HOJE!
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "CRISTO TODO" no pão consagrado. Foi o Papa Urbano IV, cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da Fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida.
Na hora da Consagração, veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico, através da bula Transiturus do Mundo, o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida, mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira, após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias ápos a Páscoa.
Fonte: Wikipédia

Tive a oportunidade, mais uma vez, de participar da procissão de Corpus Christi com os irmãos da paróquia de São Cristóvão, da Cidade Nova, em Pindamonhangaba. Foi um momento de muita fé e piedade!



FOTOS DA PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTI NA PARÓQUIA DE SÃO CRISTÓVÃO, EM PINDAMONHANAGABA, EM 23 DE JUNHO DE 2011.

21 de jun. de 2011

DIA MUNDIAL DO REFUGIADO.

UNITED NATIONS HIGH COMMISSIONER FOR REFUGEES

O mundo recordou neste dia 20, o Dia Mundial do Refugiado, instituído em 2000 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado nesta data.

É também a ocasião para aumentar a consciência da sociedade sobre a problemática dos homens e mulheres deslocados por guerras e conflitos armados ou perseguidos por motivo de religião, nacionalidade, raça, grupo social e opinião política.

Segundo um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), o número de refugiados, solicitantes de asilo e deslocados não para de aumentar no mundo, e chegou a 44 milhões de pessoas em 2010. O dado curioso é que, ao contrário do previsto, 80% delas se encontram hoje nos países em desenvolvimento.
Cerca de 16 milhões em todo o mundo, mais de um quarto da população de refugiados, encontra-se apenas em três países: Paquistão, Irã e Síria.
“Aos refugiados que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar seus entes mais queridos, que chegue a solidariedade de todos. Que os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para que se torne possível, de maneira solidária, acudir às necessidades de tantos irmãos”, disse o papa Bento XVI em um de seus textos sobre os refugiados.
“Diante desta situação mundial o desafio é sem dúvida ‘abrir o coração ao acolhimento’, superar preconceitos e entraves, até mesmo legais, e fraternalmente ‘acudir às necessidades de tantos irmãos’. Mas o que significa concretamente fazer isso na realidade brasileira e a partir dos solicitantes de refúgio e àqueles que já usufruem dessa condição?”, destaca a diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e assessora da Pastoral da Mobilidade Humana da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, irmã Rosita Milesi.
No dia 19, o Alto-Comissário para os Refugiados, António Guterres, visitou na ilha de Lampedusa (Itália) um grupo de refugiados que recentemente deixaram a Tunísia e a Líbia.
Numa mesa-redonda com representantes de organizações não-governamentais, Guterres lembrou que a crise política na Líbia motivou a fuga de um milhão de cidadãos e que apenas 2% desse montante desembarcaram na Europa. O representante da ONU pediu a abertura das fronteiras dos países europeus aos refugiados.
O Brasil assinala o Dia Mundial do Refugiado através da realização de diversas atividades. A Campanha “Calce os sapatos dos refugiados” é uma delas.
A iniciativa promove a tolerância e a integração dos refugiados e de outras populações, sob a orientação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O objetivo é sensibilizar a população a sentir na pele a vida de um refugiado, tomando consciência de seus problemas. Em várias cidades brasileiras, alguns refugiados vão confeccionar pratos típicos, outros farão apresentações artísticas: uma oportunidade para interagir com o público.
Em 2009, no Brasil, existiam 4.239 refugiados provenientes de 75 países diferentes. O Brasil é internacionalmente reconhecido como acolhedor. Em novembro de 2005, António Guterres realçou essa faceta, considerando-o “um país de asilo e exemplo de comportamento generoso e solidário”. O país tem desenvolvido inúmeras iniciativas com o objetivo de integrar os refugiados na sociedade. Empregá-los e torná-los economicamente autônomos são as maiores preocupações.
Dos países industrializados, a Alemanha é o que acolhe a maior população de refugiados, com pouco menos de 600 mil.
Segundo texto divulgado pelo Instituto Migrações e Direitos Humanos para o Dia Mundial do Refugiado 2011, fazendo alusão aos Samaritanos, o texto destaca que Jesus demonstrou que o amor ao próximo é um exercício de liberdade e profundo respeito ao ser humano. “Como a figura emblemática do samaritano (cf. Lc 10,25-37), que acolheu a uma pessoa vítima de violência e cuja vida estava ‘por um fio’, Jesus demonstrou que o amor ao próximo é um exercício de liberdade e profundo respeito ao ser humano. É decisão pessoal (escolha por romper a indiferença), é presença eficaz (retira da estrada, abriga e cuida dos ferimentos) e proteção (assegura a continuidade dos cuidados). Enfim, para as pessoas e as organizações que atuam junto aos refugiados, incluindo aqui os agentes do próprio Estado, fica o desafio, o apelo veemente do samaritano, na mensagem bíblica: “Tome conta dele e dela”.
Fonte: CNBB
PARA REFLETIR:
Ser um refugiado pode significar a negação da história de uma vida e a necessidade de se iniciar uma nova história. Imaginemos a dor de um refugiado diante da iminência da separação. É muito frequente famílias serem desagregadas nestes momentos em que a fuga é a única solução para se preservar a vida e, na maioria das vezes, estas famílias nunca mais se reúnem. Como vivem os filhos que não sabem onde e como estão seus pais? E como vivem os pais que não sabem onde e como estão seus filhos?
Que ao olharmos para os nossos irmãos refugiados, tenhamos em mente o maior mandamento! Amemos ao próximo como a nós mesmos!

11 de jun. de 2011

VINDE ESPÍRITO SANTO!

CELEBREMOS PENTECOSTES!
PEÇAMOS O ESPÍRITO SANTO DE DEUS!

Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião?
Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem. (Lc 11, 11-13)

Os dons do Espirito Santo de Deus

10 de jun. de 2011

15 DE JUNHO É O DIA MUNDIAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA.

O dia 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, data instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.
O objetivo da data é criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal. A violência contra os idosos deve ser entendida como uma grave violação aos Direitos Humanos.
A Pastoral da Pessoa Idosa, como parte da rede de ações em favor das pessoas idosas, com as visitas domiciliares mensais, acompanhando principalmente as vulnerabilizadas pela pobreza e abandono, estimula os seus membros e pessoas idosas acompanhadas para uma inserção nas ações por um envelhecimento digno, sem violência, realizando a sua missão para que as pessoas idosas tenham mais vida, dignidade e esperança.
Fonte: Diocese de Taubaté