30 de out. de 2010

A MISSÃO CONTINUA!!!

Para finalizar este Mês Missionário, relato a inesquecível e rica experiência que tive há poucos dias.
O dia 17 de outubro foi o Dia da Missão de Evangelização na Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Pindamonhangaba. Todos nós, mais de 100 representantes de pastorais e movimentos, nos reunimos para levar a Palavra de Deus às famílias das comunidades urbanas e rurais da paróquia.
Como missionário leigo, fui com mais 19 pessoas a uma das comunidades rurais. Saímos em duplas para a missão, como manda o Evangelho de Jesus.
“Designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.” (Lc 10, 1-2)
Eu e a Rose, que formou dupla comigo, visitamos 10 famílias. Ela é moradora da comunidade e conhece, pelo menos de vista, a maioria dos moradores, o que facilitou bastante o primeiro contato com as famílias. Mesmo assim, 4 famílias não nos receberam. Um senhor nos disse que estava indo tratar dos animais, outro foi ver se alguém poderia nos atender e não voltou para dar a resposta, outras pessoas estavam de saída... Mas as 10 famílias que nos receberam foram muito acolhedoras. Trocarei os nomes para preservar a privacidade das pessoas, mas as histórias são totalmente verdadeiras. Dona Joana foi a primeira pessoa que visitamos. Ela é uma senhora viúva, com 75 anos de idade, bem-humorada e de bem com a vida! Apesar de morar em uma casa muito simples, bem pequena e sem forro, quando a Rose lhe perguntou se tinha alguma necessidade ela respondeu que estava muito bem, que o marido a havia deixado com o suficiente para viver bem e que ela até havia feito recentemente uma viagem de caminhão a Minas Gerais, a passeio, a um custo de R$300,00. Realmente muito simpática, a Dona Joana! Mas nem todas as visitas foram tão alegres assim. Fomos à casa do Sr. Carlos, que foi atropelado por um motoqueiro. Ele bateu a cabeça, quebrou o fêmur e está na cama há 3 meses. A sua esposa ficou emocionada no início das orações e quase chorou. A sua vida tem sido bastante difícil diante da situação do seu marido. Mas, aos poucos, ele está se recuperando, na Graça de Deus. Como em todas as casas onde havia pessoas passando por algum problema sério, a Rose leu Palavras de conforto e confiança, cuidadosamente escolhidas, da Sagrada Escritura. Fomos também à casa do Sr. Antonio, que não vê o irmão há 5 meses. O seu irmão viajou a passeio a Minas Gerais e não deu mais sinal de vida. Outro problema desta família é o alcoolismo dos filhos. A mãe, Dona Maria, disse que não sabe mais o que fazer. Disse que reza muito pela solução desse problema, mas que já está desanimando, pois os filhos não aceitam ajuda para sair dessa situação. Dissemos a ela que é preciso perseverar na oração e não desanimar jamais. Citei o exemplo de Sta. Mônica, que rezou durante 33 anos pela conversão de seu filho, Sto. Agostinho. E que resposta maravilhosa Deus mandou às orações de Sta. Mônica! Esta família foi realmente muito acolhedora. O Sr. Antonio nos convidou para ficar mais tempo, mas agradecemos e seguimos para outra visita. Fomos recebeidos também pelo Sr. Fernando, que se mudou para o bairro com a família há pouco mais de 1 mês. Quando fui aspergir os quartos da casa com a Água Benta, ele me acompanhou e aproveitou para desabafar toda a angústia que tem guardado dentro de si. Ele me contou que morava com sua família em um bairro da área urbana da cidade, quando alguns bandidos invadiram sua casa e tentaram praticar um assalto, mas foram impedidos por ele. Diante disso, juraram vingança e ameaçaram fazer algum mal à sua filha de 5 anos. Ele então não teve opção, senão se mudar com a família para um local bem distante. Por conta do problema, entrou em uma crise emocional que o está levando a um quadro de depressão. Como, durante a conversa, ele já havia dito que costumava praticar esportes antes do ocorrido, incentivei-o a retomar essa prática, ressaltando que a atividade física ajuda a pessoa a recuperar a sensação de bem-estar. Eu e a Rose também insistimos para que ele participasse com a família das Missas e das atividades da comunidade. Tenho certeza de que a Paz do Senhor ficou com aquela família e também com todas as outras que nos receberam de forma tão acolhedora, pois como disse Jesus, “em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós.” (Lc 10, 5-6)
E que água fresquinha bebemos na casa do Sr. Fernando! É, o calor estava forte! A Missão naquele domingo foi cansativa para o corpo, mas o descanso do espírito foi infinitamente maior! Foi um domingo abençoado!
Dom Bosco dizia que “é Deus quem quer agir. E nós devemos suplicar-lhe que tenha a bondade de servir-se de nós para seus projetos”. E Deus teve sim, a bondade de servir-se de todos nós que participamos dessa missão para, através de nós, Ele mesmo anunciar a Sua Palavra e derramar as Suas Bênçãos sobre os nossos irmãos, que como todos nós, também buscam a Paz do Senhor!
“Esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te constituí como luz das nações, para levares a salvação até os confins da terra’.” (At 13,47)
E a missão continua!!!

28 de out. de 2010

28 DE OUTUBRO - DIA DE SÃO JUDAS TADEU.

PARÓQUIA DE SÃO JUDAS TADEU NO JABAQUARA, EM SÃO PAULO.
Judas, um dos doze apóatolos de Jesus, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: "Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?" (Jo 14,22). Temos uma epístola de Judas "irmão de Tiago", que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente". Orígenes achava esta epístola "cheia de força e de graça do céu".
Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.
Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.
Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.
São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.
REZE COM SÃO JUDAS TADEU:

25 de out. de 2010

25 DE OUTUBRO - DIA DE SANTO ANTONIO DE SANTANA GALVÃO.

Os Dons de Frei Galvão
Por causa do imenso amor e caridade de seu Servo, Deus o agraciou com diversos dons, dos quais jamais serviu-se em interesse próprio,ao contrário, sempre os colocou a serviço da misericórdia divina. Todos os casos narrados foram devidamente comprovados por documentos.
São eles:
Bilocação (estar em mais de um lugar ao mesmo tempo), telepatia (transmissão ou comunicação de pensamento e sensações, a distância entre duas ou mais pessoas), premonição (sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer), clarividência (vê o que está para acontecer), levitação (erguer-se acima do solo) e telepercepção (adquirir conhecimento de fatos ocorridos a grandes distâncias).
Relatamos a seguir alguns casos. Àqueles que se interessarem por mais detalhes da vida de nosso querido “padre santo” devem procurar na Editora Santuário o livro “Frei Galvão: O frade menor que São Paulo aprisionou”, de autoria de Frei Carmelo Surian:
Bilocação:
Pelo que consta, o fato ocorreu por volta de 1810, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva (Airosa Galvao) municipio de Jaú, próximo à Pederneiras e Bauru. Manuel Portes, capataz de uma expedição de vinha de Cuiabá, homem de temperamento instável, castigou severamente o caboclo Apolinário por indisciplina. Ao notar o capataz distraído, o caboclo, por vingança, o atacou pelas costas com um enorme facão, e fugiu.
Sentindo que a vida abandonava-lhe o corpo, Manuel Portes, no auge de desespero pôs-se a gritar: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me! Eis que então alguém gritou, avisando que um frade se aproximava, e todos identificaram Frei Galvão. Assim contaram as testemunhas: “aproximou-se o querido sacerdote, afastou com um gesto dos espectadores da trágica cena, abaixou-se, sentou-se, pôs a cabeça de Portes sobre o colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios. Ficou assim alguns instantes, findo os quais abençoou o expirante. Levantou-se, então, fez um gesto de adeus e afastou-se de modo tão misterioso quanto aparecera”. Afirma-se que naquele instante Frei Galvão encontrava-se em São Paulo, pregando. Interrompeu-se, pediu uma Ave-Maria por um morimbundo e, acabada a oração, prosseguiu a pregação.
Há outros casos semelhantes, principalmente relatos de socorro de Frei Galvão aos moribundos.
Telepatia:
Em uma cidade Frei Galvão era conduzido em uma cadeirinha coberta. Uma senhora, através de sua janela de rótulas (madeiras cruzadas), vê a cadeirinha, em que sabe, está o “santo frade”. E ela, sucumbida pelas amarguras da vida, soluçando, pensa consigo: “Ah, se Frei Galvão se lembrasse de mim, se ao menos me desse sua benção”. No mesmo instante Frei Galvão levanta as cortinas da cadeirinha, debruça-se para fora, em direção daquela janela, e sorridente, abençoa a senhora, atrás das rótulas. E os que presenciaram o fato, afirmaram que o franciscano não tinha a menor possibilidade de ver aquela senhora, porque era conduzido pelo lado oposto da rua.
Premonição:
Em todas as vilas e cidades por onde passava, a pedido dos párocos, Frei Galvão pregava. Por vezes era tão numeroso o auditório que, não o contendo dentro da igreja, era preciso pregar ao ar livre. Em Guaratinguetá ocorreu um fato extraordinário: o sermão havia começado, quando se forma uma grande tempestade; a chuva desaba, e quando viram que ela chegava ao largo, onde se encontravam, quiseram se retirar. Frei Galvão, porém, lhes diz que fiquem pois nada sofrerão. De fato, a chuva não caiu sobre o Largo.
Outra narração impressionante:
O seguinte testemunho foi do Dr. Afonso d’Escragnole Taunay: “Um cavaleiro que passava alta madrugada por São Paulo viu Frei Galvão sentado à soleira de entrada de uma casa. Ofereceu-lhe o cavalo, propondo-se a acompanha-lo até o Recolhimento, fazendo-se ver que ele se arriscava a adoecer, imobilizado, como estava, sob tão áspera temperatura e sob garoa. Frei Galvão agradeceu a oferta, porém não aceitou, argumentando que precisava demorar-se onde estava, tendo para tanto motivos fortes. O cavaleiro não insistiu e seguiu viagem. Dela voltando, soube do fato que impressionara muito a cidade, e fê-lo estremecer: na manhã seguinte ao encontro com Frei foi achado morto em sua própria casa, um homem rico que vivia solitário, avarento e agiota. Era exatamente o morador do prédio em cuja soleira estava “Frei Galvão”.
Clarividência:
Uma menina foi levada à presença de Frei Galvão. No decorrer da conversa, perguntou à ela sobre o que desejava ser. Respondeu que queria ser freira. Frei Antonio a abençoou com carinho e profeticamente lhe confirma a vocação. De fato, aos 19 anos ela ingressa em um Convento.
Levitação:
No Mosteiro da Luz há viários testemunhos sobre a capacidade de Frei Galvão tinha de levitar. Dentre eles, há o relato de uma senhora nos seguintes têrmos: caminhando em plena rua, pôde observar o Frade que se aproximava todo recolhido. Ao se cruzarem, ela exclamou, espantada: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?” E o Frei sorriu, saudou e seguiu diante.
Telepercepção:
Antigamente, quando os sinos badalavam fora de horário de reza, a comunidade se reunia pois sabia que algo de extraordinário acontecera. Certo dia, os sinos do Mosteiro tocaram e a população atendeu a convocação. Frei Galvão, então já bem idoso, anunciou: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de 1820). E relatou detalhes como se estivesse assistindo a tudo pessoalmente. Semanas depois, chegaram notícias confirmando as visões de Frei Galvão.

22 de out. de 2010

CAMPANHA MISSIONÁRIA.

A Campanha Missionária é celebrada no mês de outubro, conhecido como mês missionário. No Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo, é feita a Coleta Missionária, em todas as paróquias, comunidades e capelanias espalhadas pelo mundo. Neste dia, todo católico é motivado a dar sua oferta material para as Missões, já que a responsabilidade por elas é de todos os batizados, conforme afirma Paulo: "anunciar o Evangelho não é para mim título de glória, é obrigação que me foi imposta. Ai de mim, se eu não evangelizar" (1Cor 9, 16). A esta oferta está associada a formação e vivência missionárias, por meio de orações e sacrifícios oferecidos pelas Missões, como também com a entrega pessoal como missionário, por determinado período ou Ad Vitam (por toda a vida).
As necessidades da Igreja Católica em todo o mundo não param de crescer: constituição de novas dioceses; abertura de novos seminários, devido ao crescimento do número de jovens que acolhem o chamado de Cristo a segui-Lo como sacerdotes; regiões destruídas por guerras ou fenômenos naturais e que devem ser reconstruídas; lugares por longo tempo fechados à evangelização, e que agora se abrem para ouvir a mensagem de Cristo e de Sua Igreja... É por isto que a cooperação dos católicos de todo o mundo é tão urgente e necessária.
Cerca de 1.100 dioceses de territórios de Missão - todo o continente africano e asiático, bem como a Oceania, parte da América Latina e alguns países da Europa Oriental - recebem regularmente ajuda financeira anual proveniente das doações dos fiéis. Estas dioceses apresentam à Congregação para a Evangelização dos Povos - Santa Sé - pedidos de ajuda, entre outras necessidades, para catequese, evangelização, seminários, trabalhos das comunidades religiosas, meios de comunicação e transporte, construção de capelas, igrejas, creches, orfanatos, escolas, asilos, ambulatórios médicos etc. Estas necessidades são providas com as doações arrecadadas todo ano.
Elmo Heck - Arquidiocese de Curitiba
Fonte: Revista Missões
Colabore você também!

16 de out. de 2010

16 DE OUTUBRO DE 1978 - HÁ 32 ANOS TEVE INÍCIO O PONTIFICADO DE JOÃO PAULO ll.

16 DE OUTUBRO DE 1988 - 10º ANIVERSÁRIO DO PONTIFICADO DE JOÃO PAULO II

O Papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła, em Wadowice, na Polónia, em 18 de Maio de 1920, foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978 até a data da sua morte, em 2 de abril de 2005. Sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro papa não italiano em 455 anos (desde o holandês Adriano VI, no século XVI) e o primeiro papa de origem polaca. Teve o terceiro papado mais longo da história do catolicismo, com 26 anos de pontificado. Foi o primeiro papa do terceiro milénio.
Após a morte do Papa Paulo VI, que aconteceu no dia 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da história. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia Karol Wojtyła ficou sabendo da triste morte de João Paulo I pelo aviso de seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.
Adotou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente se colocou do lado da paz e da concórdia internacionais, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações.
Foi o Papa mais novo desde Pio IX,  pois foi eleito com 58 anos de idade. No entanto, tornou-se o Papa cuja ação foi mais decisiva no século XX. As suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões. Para muitos, tinha o carisma do Papa João XXIII. Participou de eventos ecumênicos (foi o primeiro a pregar em uma igreja luterana e em uma mesquita e o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém), procedeu a numerosas beatificações e canonizações e escreveu 14 encíclicas.
O NOSSO QUERIDO PAPA JOÃO PAULO II EM CARRO ABERTO, NA PRAÇA DE SÃO PEDRO, EM ROMA, DIAS ANTES DE COMPLETAR O 10º ANIVERSÁRIO DE SEU PONTIFICADO.

7 de out. de 2010

7 DE OUTUBRO - DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA.

A ORIGEM DO ROSÁRIO
O Rosário nasceu do amor dos cristãos por Maria na época medieval, talvez no tempo das cruzadas à Terra Santa. O objeto da recitação desta oração, o terço, é de origem muito antiga. Os anacoretas orientais usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Nos conventos medievais os irmãos leigos, dispensados da recitação do Saltério pela pouca familiaridade com o latim, completavam as suas práticas de piedade com a recitação dos Pai-Nossos. Para a contagem, são Beda, o Venerável, havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados num barbante. Narram alguns dos biógrafos de são Domingos que a própria Nossa Senhora, aparecendo a ele, indicou-lhe a recitação do Rosário como arma eficaz para debelar os hereges albigenses, da região de Toulouse, na França. Muitas conversões se operaram, e em torno dele foi se juntando um grupo de jovens para receber sua direção e imitar seu exemplo. Esse foi o núcleo inicial do que seria depois a Ordem dos Predicadores ou Dominicanos.
Nasceu assim a devoção do Rosário, que tem o significado de uma grinalda de rosas oferecidas a Nossa Senhora. Os promotores desta devoção foram os dominicanos, que também criaram as confrarias do Rosário. Foi o papa dominicano, são Pio V, o primeiro a encorajar e a recomendar oficialmente a recitação do Rosário, que em breve se tornou a oração popular por excelência, uma espécie de breviário do povo, para ser recitado à noite, em família.
Aquelas Ave-Marias recitadas em família estão animadas de autêntico espírito de oração: "Enquanto se prossegue na doce e monótona cadência das Ave-Marias, o pai ou a mãe de família pensam nas preocupações familiares, no menino que atendem, ou nos problemas provocados pelos filhos mais velhos. Este emaranhado de aspectos da vida familiar sofre então a iluminação dos mistérios salvíficos de Cristo, e é espontâneo confiar tudo à Mãe do milagre de Caná e de toda Redenção" (Schillebeeckx).
A celebração da festividade foi instituída por são Pio V para comemorar a vitória de 1571, em Lepanto, contra a frota turca (inicialmente dizia-se: Santa Maria da Vitória). A festividade do dia 7 de outubro, que naquele ano caía no domingo, foi estendida, em 1716, à Igreja universal e fixada definitivamente por são Pio X em 1913. A festa do Santíssimo Rosário, como era chamada antes da reforma do calendário de 1960, resume, em certo sentido, todas as festas de Nossa Senhora.

4 de out. de 2010

4 DE OUTUBRO - DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.

CRUCIFIXO ATRAVÉS DO QUAL JESUS FALOU A SÃO FRANCISCO
“Francisco, se quiseres fazer a minha vontade, deves renunciar totalmente a ti mesmo; e doravante deves detestar o que até agora tens amado. Por isso só te será cara a humilhação, a abnegação, a pobreza; ao contrário: acharás amargo e insuportável aquilo que outrora te parecia agradável; e o que te incutia medo e estremecimento, te dará grande força e inefável alegria.”
Era a voz de Jesus que se fazia ouvir na solidão da velha igrejinha de São Damião e o convidava a subir a áspera montanha da perfeição.
O jovem quis a todo custo obedecer ao convite de Jesus e, com força suprema, se agarrou à pessoa Dele, subindo de degrau em degrau a escada da perfeição.
E eis ainda a voz do Crucifixo:
“Francisco, vá, repara a minha casa que se está arruinando.”

SÃO FRANCISCO SEGUIU À RISCA A RADICALIDADE DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO.
São Francisco de Assis (1182-1226), viveu apenas 44 anos e, no entanto, deixou em nossos corações uma marca indelével.
Para muitos, Francisco é apenas o santo da ecologia. Autor do hino ao "irmão Sol" e à "irmã Lua" (no video abaixo), conversava com pássaros e lobos, vivia numa cabana silvestre nas cercanias de Assis e nos deixou a expressiva oração que leva o seu nome. Foi dele a idéia de comemorar o Natal em torno do presépio.
Poucos sabem, porém, que Francisco foi o primeiro a questionar, no século 13, o capitalismo nascente, cujo embrião deita raízes no advento dos burgos e das manufaturas que, pela primeira vez, introduziram a produção em série.
Seu pai, o rico Bernardone, proprietário de indústria têxtil, importava da França tinturas para tecidos. Em homenagem à nação que lhe suscitava inveja, deu ao filho o nome de Francesco, "aquele que vem da França ou dos francos". Por um lado, a manufatura de Bernardone barateava o tecido; por outro, provocava o desemprego de milhares de artesãos, engendrando pobreza social.
Ferido após uma batalha, o jovem cavaleiro descobriu a radicalidade do Evangelho de Jesus e decidiu segui-lo à risca. Seu gesto de ruptura com a ordem burguesa, aos 24 anos, ressoou como sinal de contradição: Francisco ficou nu na praça de Assis.
Tal atitude não significou apenas despojamento ante a riqueza da família e da Igreja. Representou também uma ruptura com o pai, pioneiro do capitalismo. Francisco recusava-se a embelezar seu corpo com tecidos que deixavam nus os antigos artesãos da Perúgia, falidos diante do progresso da manufatura. Tornou-se pobre com os pobres, e sua opção evangélica encontrou resposta no coração enamorado de Clara.
Tamanha foi a repercussão do gesto de Francisco que, em vida, atraiu mais de 30 mil seguidores. À sua aproximação, muitas cidades italianas trancavam as portas de suas muralhas, temendo que ele arrastasse os jovens para a sua aventura evangélica. Diante de uma Igreja cujos papas competiam em ostentação com os reis, ele preferiu o caminho de Nazaré. Jamais foi padre e, sob pressão, concedeu apenas em receber o diaconato.
A primeira carta de São João, no Novo Testamento, é incisiva: "Se alguém possui os bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidade, fecha-lhe o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade" (3,17-18).
Fonte: Catolicanet

Doce é Sentir (Irmão Sol, Irmã Lua) - Com Ziza Fernandes.

1 de out. de 2010

SAGRADA ESCRITURA O CAMINHO DA VIDA! A VOCAÇÃO DE SANTA TEREZINHA.

Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado. (...)
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor. (1Cor 13, 1-10, 13)

1º DE OUTUBRO - DIA DE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS, PADROEIRA DAS MISSÕES.

Lendo o capítulo treze da primeira carta de São Paulo aos coríntios, Tereza de Lisieux descobriu o seu lugar na Igreja e a sua vocação missionária. “Ao refletir sobre o corpo místico da Igreja, eu não me tinha reconhecido em qualquer um dos membros descritos por São Paulo, melhor, desejava ver-me em todos eles. A caridade deu-me a chave para a minha vocação. Compreendi que se a Igreja tem um corpo formado por muitos membros, o mais necessário e o mais nobre de todos não lhe faltava e, então, compreendi que a Igreja tem um coração e que este coração ARDE DE AMOR. Entendi que só o Amor faz os membros da Igreja agirem e, que se o Amor viesse a faltar, os apóstolos não anunciariam o Evangelho e os mártires não derramariam o seu sangue. Compreendi que o AMOR ENCERRA TODAS AS VOCAÇÕES, QUE O AMOR É TUDO, QUE ELE INCLUI TODOS OS TEMPOS E LUGARES... NUMA PALAVRA, QUE É ETERNO! Então, no excesso de minha alegria delirante, gritei: ó Jesus, meu Amor... minha vocação, finalmente a encontrei... A MINHA VOCAÇÃO É O AMOR!”