EU NÃO SOU CHARLIE
Temos observado, nos últimos dias, uma onda mundial de adesão ao jornal francês Charlie Hebdo, que eu chamaria de Charlie Absurdo. Grande parte da população “virou” Charlie. Como é isso? Em meio à comoção mundial ninguém vê que o que esse jornal vem fazendo também é uma forma de violência? É claro que todos nós repudiamos atos de terrorismo e pregamos a paz, mas será que não seria mais prudente pesquisarmos sobre esse novo objeto de adoração mundial antes de aderirmos a ele de forma tão contundente?
Abaixo está a foto de uma das capas do Charlie Hebdo. Isso não é liberdade de imprensa. Isso extrapola qualquer limite.
Vendo isso, você que postou nas redes sociais a frase “Je souis Charlie”, continua dizendo que é Charlie?
VEM CONOSCO, VEM!!!
VAMOS PERSEGUIR TUDO AQUILO QUE DEUS JÁ ESCOLHEU PARA NÓS!
12 de jan. de 2015
10 de nov. de 2014
SAGRADA ESCRITURA, O CAMINHO DA VIDA!
Evangelho - Lc 17,1-6
Naquele tempo,
Jesus disse a seus discípulos:
'É inevitável que aconteçam escândalos.
Mas ai daquele que produz escândalos!
Seria melhor para ele
que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço
e o jogassem no mar,
do que escandalizar um desses pequeninos.
Prestai atenção:
se o teu irmão pecar, repreende-o.
Se ele se converter, perdoa-lhe.
Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia,
e sete vezes vier a ti, dizendo: 'Estou arrependido',
tu deves perdoá-lo.'
Os apóstolos disseram ao Senhor:
'Aumenta a nossa fé!'
O Senhor respondeu:
'Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda,
poderíeis dizer a esta amoreira:
'Arranca-te daqui e planta-te no mar',
e ela vos obedeceria.
Jesus disse a seus discípulos:
'É inevitável que aconteçam escândalos.
Mas ai daquele que produz escândalos!
Seria melhor para ele
que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço
e o jogassem no mar,
do que escandalizar um desses pequeninos.
Prestai atenção:
se o teu irmão pecar, repreende-o.
Se ele se converter, perdoa-lhe.
Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia,
e sete vezes vier a ti, dizendo: 'Estou arrependido',
tu deves perdoá-lo.'
Os apóstolos disseram ao Senhor:
'Aumenta a nossa fé!'
O Senhor respondeu:
'Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda,
poderíeis dizer a esta amoreira:
'Arranca-te daqui e planta-te no mar',
e ela vos obedeceria.
Reflexão:
A misericórdia é um dos valores evangélicos mais importantes e ser misericordioso significa, antes de tudo, ser capaz de colaborar com a salvação das pessoas, ser capaz de perdoá-las. Mas perdoar não significa esquecer, deixar de lado, pois o perdão não pode negar a verdade nem a responsabilidade da pessoa diante dos fatos. Perdoar significa não querer a punição para quem é culpado, mas sim criar condições para que ele possa se reerguer e reparar o mal que realizou. E somente aquela pessoa que tem fé é capaz de perdoar verdadeiramente, porque somente quem acredita no Deus misericordioso é capaz de agir verdadeiramente com misericórdia. Fonte: CNBB
Sugestão de leitura:
7 de nov. de 2014
SAGRADA ESCRITURA, O CAMINHO DA VIDA!
Evangelho - Lc 16,1-8
Naquele tempo,
Jesus disse aos discípulos:
'Um homem rico tinha um administrador
que foi acusado de esbanjar os seus bens.
Ele o chamou e lhe disse:
'Que é isto que ouço a teu respeito?
Presta contas da tua administração,
pois já não podes mais administrar meus bens'.
O administrador então começou a refletir:
'O senhor vai me tirar a administração.
Que vou fazer?
Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha.
Ah! Já sei o que fazer,
para que alguém me receba em sua casa
quando eu for afastado da administração'.
Então ele chamou cada um
dos que estavam devendo ao seu patrão.
E perguntou ao primeiro:
'Quanto deves ao meu patrão?'
Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!'
O administrador disse:
'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!'
Depois ele perguntou a outro:
'E tu, quanto deves?'
Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'.
O administrador disse:
'Pega tua conta e escreve oitenta'.
E o senhor elogiou o administrador desonesto,
porque ele agiu com esperteza.
Com efeito, os filhos deste mundo
são mais espertos em seus negócios
do que os filhos da luz.
Jesus disse aos discípulos:
'Um homem rico tinha um administrador
que foi acusado de esbanjar os seus bens.
Ele o chamou e lhe disse:
'Que é isto que ouço a teu respeito?
Presta contas da tua administração,
pois já não podes mais administrar meus bens'.
O administrador então começou a refletir:
'O senhor vai me tirar a administração.
Que vou fazer?
Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha.
Ah! Já sei o que fazer,
para que alguém me receba em sua casa
quando eu for afastado da administração'.
Então ele chamou cada um
dos que estavam devendo ao seu patrão.
E perguntou ao primeiro:
'Quanto deves ao meu patrão?'
Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!'
O administrador disse:
'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!'
Depois ele perguntou a outro:
'E tu, quanto deves?'
Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'.
O administrador disse:
'Pega tua conta e escreve oitenta'.
E o senhor elogiou o administrador desonesto,
porque ele agiu com esperteza.
Com efeito, os filhos deste mundo
são mais espertos em seus negócios
do que os filhos da luz.
Reflexão sobre o Evangelho de hoje - Lc 16, 1-8
Neste trecho do Evangelho, Jesus nos mostra que os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. Então podemos perguntar: Por que isso acontece? A resposta é muito simples: é porque os negócios em geral são regidos pelos valores do mundo, que são inaceitáveis para quem quer viver na radicalidade os valores do reino de Deus. Os valores que regem a economia são o lucro desenfreado, a exploração, o... egoísmo, a dureza de coração, só se pensa em si próprio e nos seus interesses. Essa esperteza não interessa aos que querem viver como filhos e filhas de Deus. Fonte: CNBB
Neste trecho do Evangelho, Jesus nos mostra que os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. Então podemos perguntar: Por que isso acontece? A resposta é muito simples: é porque os negócios em geral são regidos pelos valores do mundo, que são inaceitáveis para quem quer viver na radicalidade os valores do reino de Deus. Os valores que regem a economia são o lucro desenfreado, a exploração, o... egoísmo, a dureza de coração, só se pensa em si próprio e nos seus interesses. Essa esperteza não interessa aos que querem viver como filhos e filhas de Deus. Fonte: CNBB
O Evangelho de hoje nos lembra o de 3ª feira, que nos chama a viver de acordo com o que dizemos acreditar. Sejamos coerentes, pois ser católico só dentro da igreja não faz diferença no mundo. Precisamos mostrar ao mundo, que o que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça, e o que é errado é errado, mesmo que muitos estejam fazendo.
“Ai de mim se eu não anunciar o evangelho.” (1Cor 9,16). Evangelize você também. Copie, cole e mande e-mails para seus amigos.
30 de jun. de 2012
15 de abr. de 2012
FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA!
Um dos elementos mais importantes da devoção à Divina Misericórdia presentes nas revelações de Nosso Senhor à Santa Faustina é a Festa da Misericórdia. No Diário o tema recorrem em 37 números, em 16 dos quais nos deparamos com uma manifestação extraordinária de Jesus a seu respeito. Com efeito, aos 22/02/1931, uma das primeiras revelações de Jesus à Santa Faustina diz respeito à Festa da Misericórdia, que deveria ser celebrada no 2º domingo da Páscoa:
“Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49; cf. 88; 280; 299b; 458; 742; 1048; 1517).
A Festa é uma obra divina, mas Ele quer que Santa Faustina se empenhe tanto em sua implantação (D. 74; 341; 463; 1581; 1680), como em seu incremento: “Na Minha festa, na Festa da Misericórdia, percorrerás o mundo inteiro e trarás as almas que desfalecem à fonte da Minha misericórdia. Eu as curarei e fortalecerei” (D. 206); “Pede ao Meu servo fiel que, nesse dia, fale ao mundo inteiro desta Minha grande misericórdia, que aquele que, nesse dia, se aproximar da Fonte da Vida, alcançará perdão total das culpas e penas” (D. 300a; cf. 1072). Santa Faustina abraça com toda a alma esta causa, pelo que exclama e reza: “Oh! como desejo ardentemente que a Festa da Misericórdia seja conhecida pelas almas!” (D. 505); “Apressai, Senhor, a Festa da Misericórdia, para que as almas conheçam a fonte da Vossa bondade” (D. 1003; cf. 1041). Jesus leva a sério a dedicação de Santa Faustina nesta missão: “Pelos teus ardentes desejos, estou apressando a Festa da Misericórdia...” (D. 1082; cf. 1530), e por isso o demônio procura atrapalhar o seu caminho (D. 1496).
Em 1935, no domingo de encerramento do Jubileu da Redenção, Santa Faustina participa da Eucaristia como se estivesse celebrando a Festa da Misericórdia; Jesus então se lhe manifesta como está na imagem e lhe diz: “Essa Festa saiu do mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha compaixão. Toda alma que crê e confia na Minha misericórdia irá alcançá-la” (D. 420; cf. 1042; 1073). Sabe, contudo, que talvez não participe em vida da sua celebração, mas nem por isso se desanima: “Eu sou apenas Seu instrumento. Oh! quão ardentemente desejo ver essa Festa da Misericórdia Divina que Deus está exigindo através de mim, mas se for a vontade de Deus e se ela tiver que ser comemorada solenemente apenas depois da minha morte, eu já agora me alegro com ela e já a comemoro interiormente com a permissão do confessor” (D. 711). Chega a tomar conhecimento – por iluminação divina – das disputas que se dão no Vaticano por causa desta Festa (D. 1110; cf. 1463) e dos avanços positivos a seu respeito através do Beato Pe. Sopocko (D. 1254). A Festa propriamente dita seria celebrada no Santuário de Cracóvia-Lagiewniki seis anos após a morte de Santa Faustina (1944).
Fica patente no Diário que existe uma relação muito estreita entre Festa da Misericórdia e veneração do quadro, proclamação da divina misericórdia, confiança nesta divina misericórdia, participação nos sacramentos (Eucaristia e Confissão) e remissão dos pecados (culpas e penas):
“A tua tarefa e obrigação é pedir aqui na Terra a misericórdia para o mundo inteiro. Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia. Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha grande e insondável misericórdia. Faço-te dispensadora da Minha misericórdia. Diz ao teu confessor que aquela Imagem deve ser exposta na igreja, e não dentro da clausura desse Convento. Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (D. 570); “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa” (D. 699); “Desejo conceder indulgência plenária às almas que se confessarem e receberem a Santa Comunhão na Festa da Minha misericórdia” (D. 1109).
Em 1936 o Senhor lhe pede que esta Festa seja preparada espiritualmente: “O Senhor me disse para rezar o Terço da Misericórdia por nove dias antes da Festa da Misericórdia. Devo começar na Sexta-feira Santa. Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (D. 796; cf. 1059; 1209). A relevância desta Festa se pode depreender também da seguinte exortação e promessa: “As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade” (D. 965; cf. 998).
Não fechemos o nosso coração: ouçamos a voz do Senhor! Caro devoto e apóstolo, não deixe de participar da grande Festa da Divina Misericórdia em nosso Santuário ou onde lhe for mais conveniente! Prepare-se com uma boa confissão, traga o seu quadro e convide os seus parentes e amigos! Eis o tempo da graça, eis o dia da salvação!
Fonte: Portal da Misericórdia
8 de abr. de 2012
O OVO E OUTROS SÍMBOLOS DA PÁSCOA.
Os ovos de Páscoa:
O costume dos ovos de Páscoa, segundo a tradição, remonta aos povos antigos no início de sua conversão ao cristianismo. Simbolizam o próprio sepulcro do Senhor: estava fechado e rompeu-se numa explosão de vida plena. Um ovo, quando chocado, aparentemente não possui vida. Eis que, completando os dias, a casca se rompe e surgi uma nova criatura. Com o decorrer dos tempos, as pessoas passaram a encher cascas vazias com doces conhecidos ou, ainda, a confeccionar ovos de chocolate para presentear familiares e amigos. Ovo que se rompe, sepulcro que se abre: símbolos de nosso coração que, muitas vezes, persiste em fechar-se em si mesmo. Quem se abre para o novo, mostra-se nova criatura!
O coelho da Páscoa:
Exemplo de fertilidade, fecundidade, o coelho foi logo adotado como símbolo dos cristãos que cresciam rapidamente em número após a Ressurreição do Senhor. Apesar de perseguidos desde o início, muitos mantiveram sua fé. Regaram com seu precioso sangue o canteiro da Igreja nascente. Foram semente de vida nova para tantos que viriam depois. Seguiram seu Senhor em tudo: até mesmo no martírio. Na Páscoa nos lembramos de que tudo o que somos, toda a esperança que alimentamos, só tem sentido após a vitória do Senhor Jesus sobre a morte. Neste sentido, multipliquemos não só o número de nossos irmãos, mas a qualidade de nossa fé e testemunho.
O Círio Pascal:
Na noite de Aleluia, no Sábado Santo, o sacerdote entra na igreja, que está com as luzes apagadas, portando nas mãos uma grande vela chamada Círio Pascal. É símbolo do próprio Senhor, a luz da vida nova que dissipa toda treva do nosso coração. Como o povo de Israel outrora foi guiado pela coluna luminosa enquanto atravessava o deserto, também nós, hoje, somos guiados pela grande luz do Ressuscitado. Como esta vela que se consome mas, até se extinguir, gera vida ao seu redor, assim foi o mestre Jesus e assim devemos ser todos nós. Aprendamos a morrer cada dia, gerando vida, gerando luz: sinais de ressurreição entre as trevas do pecado.
O Cordeiro:
Tanto no Antigo como no Novo Testamento Jesus é apresentado como o Cordeiro de Deus. Sete séculos antes da vinda de Jesus, o profeta Isaías anunciou que o Messias seria levado à morte como um cordeiro, sem abrir a boca (Is 53,7). Também João Batista assim afirmou: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). No momento em que Jesus morria, era imolado no templo o cordeiro pascal, que os judeus costumavam sacrificar na Páscoa. O cordeiro imolado pelos hebreus outrora era símbolo da Páscoa, da passagem da escravidão para a libertação. Jesus, o novo e definitivo Cordeiro, derramou seu sangue num sacrifício único para que nossos pecados fossem perdoados e tomássemos posse do Reino prometido.
A SANTA CEIA DE LEONARDO DA VINCI
A Ceia Pascal:Jesus, antes de ser entregue para o sacrifício, celebrou com seus discípulos a Ceia Pascal, conforma o rito dos judeus. Estes faziam como memorial da libertação operada outrora entre os hebreus no Egito. Jesus a celebrou como despedida, passagem sua deste mundo para o Pai. Jesus, na Ceia Pascal com os doze apóstolos, renovou e plenificou o conteúdo salvífico daquele rito tradicionalmente celebrado. Era a instituição da Eucaristia: presença permanente do Senhor em nosso meio. A Páscoa, sem estar unida à Eucaristia, é incompleta, não tem seu real significado. Também em nossas casas, o encontro ao redor da mesa fraterna nos recorda que estamos celebrando a alegria do Ressuscitado que venceu a morte.
A água:
Na noite do Sábado Santo, ou Vigília Pascal, costuma-se proceder à benção da água batismal. No início da criação o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Também outrora o povo de Israel, para ser libertado do Egito, atravessou o mar Vermelho a pé enxuto. A humanidade foi salva pelas águas do dilúvio, através de Noé e sua família. O próprio Jesus Cristo foi batizado nas águas do rio Jordão, e mandou que seus discípulos batizassem todos os povos. Água é vida: símbolo da vida nova trazida por Jesus e que nos foi doada no dia do nosso Batismo. Só ele mata nossa sede do eterno e dá sentido à nossa existência sobre a terra. Só ele é a verdadeira água viva!
O Aleluia:
Significa glória a Deus, exclamação litúrgica de alegria ou, ainda, da ação de graças. Sua origem é muito antiga na Bíblia. No início, pronunciava esta palavra o cantor dos salmos, sacerdote ou levita, e todo o povo respondia prontamente. Jesus e os apóstolos entoaram os salmos 113-118, chamados Hallel, pouco antes de se dirigirem ao horto das Oliveiras. Para o cristão, a palavra Aleluia significa toda a alegria, toda a ação de graças e glorificação que devem existir em seu coração pascal. É a festa de Jesus Ressuscitado! A comemoração do Sábado Santo se inicia com o sacerdote ou diácono que, entrando na igreja com o Círio Pascal, entoa solenemente o Aleluia. Que este ecoe em nossos corações durante cada dia deste ano!
18 de fev. de 2012
CARNAVAL E CINZAS.
Mais uma vez chega o carnaval. E lá vem a mídia falada, escrita e televisiva, bombardear os nossos sentidos com frases e apelos de todo tipo. Ano vai, ano vem e é sempre a mesma rotina. Sexo, desfile de nudez, genitália à mostra e gestos eróticos ensaiados para conquistar a multidão. É nisso que se resume hoje o tão propalado carnaval. Uma festa pagã, culto ao deus “Eros” e à deusa “Afrodite”, como na antiga Grécia.
Você poderá pensar que sou contra o carnaval. Não sou contra o carnaval, mas sou contra aquilo em que transformaram o carnaval, uma festa consumista, onde os mais espertos levam vantagem.
Originalmente o carnaval era uma festa religiosa que antecedia a Quaresma, tempo de oração, meditação e conversão. A palavra carnaval vem do latim “carne vale” e quer dizer festa da carne, ou seja: diversão, brincadeiras, comida à vontade, descontração, para depois enfrentar os 40 dias da Quaresma com austeridade, sem comer carne e com jejuns. Esse era o sentido do carnaval quando foi criado.
Infelizmente, porém, a sociedade de consumo tem a capacidade de desvirtuar tudo, especialmente as festas religiosas. Assim foi com o carnaval, com o Natal e estão tentando fazer o mesmo com a Páscoa.
Nós cristãos não podemos aceitar esse tipo de atitude e entrar na onda também. É claro que nós também podemos nos divertir no carnaval, brincar, dançar, desfilar, desde que seja algo sadio, construtivo, um momento de descontração e convivência fraterna.
Após o carnaval vem a quarta-feira de Cinzas, dia em que começa a Quaresma. Quaresma significa quarenta. São 40 dias que desembocam na Páscoa da Ressurreição. O nome quarta-feira de Cinzas, é por que nesse dia, nas Igrejas, é feita a benção e a imposição das cinzas, que o povo costuma dizer incorretamente, “tomar cinza”. Esse gesto de impor cinza na fronte das pessoas é apenas um sinal que quer nos lembrar que somos criaturas frágeis, finitas, que viemos do pó da terra e para ela voltaremos. Isso do ponto de vista físico. Portanto, a cinza não deve ser buscada como um ato mágico, de alguém que pinta e borda nos 3 dias de carnaval e depois na quarta-feira vai receber a cinza e está tudo certo. Para nós, cristãos, buscar a imposição das cinzas representa um gesto de humildade, de quem se reconhece pecador, finito, mas quer mudar e se prepara durante a Quaresma para renascer com Cristo na Páscoa da Ressurreição.
A propósito, um esclarecimento sobre as cinzas: essa cinza que é colocada na cabeça ou na fronte dos fiéis é obtida queimando-se os ramos bentos guardados do domingo de ramos do ano anterior. O gesto litúrgico das cinzas é este: o ministro ordenado coloca uma pequena quantidade de cinza, com o dedo, na fronte ou na cabeça da pessoa e diz: “Convertei-vos e crede no Evangelho”ou “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”.
Diácono Nicola Angelo Di Stefano
Paróquia N. Sra. do Bom Sucesso - Pindamonhangaba - SP
Diácono Nicola Angelo Di Stefano
Paróquia N. Sra. do Bom Sucesso - Pindamonhangaba - SP
3 de fev. de 2012
QUAL A DIFERENÇA?
Diz uma antiga lenda chinesa, que um discípulo perguntou ao mestre:
– Qual é a diferença entre céu e inferno?
E o mestre respondeu:
– É muito pequena e, no entanto, tem grandes consequências. Venha, vou lhe mostrar o inferno.
Entraram em uma casa onde havia algumas pessoas sentadas ao redor de uma grande panela de arroz. Todas estavam famintas e desesperadas. Cada uma delas tinha uma colher presa pela ponta do cabo à mão, que chegava até a panela. Mas os cabos eram tão compridos que elas não podiam levar as colheres à boca. O desespero e o sofrimento eram terríveis.
– Venha – disse o mestre, passado um instante. – Agora vou lhe mostrar o céu.
Entraram em outra casa, idêntica à primeira. Ali também havia uma panela de arroz, algumas pessoas e as mesmas colheres compridas, mas todos estavam felizes e alimentados.
– Não entendo – disse o discípulo. – Por que estão muito mais felizes que as pessoas da outra casa, se têm exatamente o mesmo?
– Não percebeu? – sorriu o mestre. – Como o cabo da colher é muito comprido, é impossível levar a comida à própria boca com ela. Mas aqui eles aprenderam a alimentar uns aos outros.
7 de jan. de 2012
EPIFANIA DO SENHOR.
ONDE A ESTRELA PAROU!
Com a festa de Epifania, a Igreja celebra a manifestação de Jesus ao mundo. Epifania, palavra de origem grega, significa manifestação externa, aparecimento.
No mundo helenista, a palavra era usada para exprimir a chegada de um imperador em visita aos territórios de seu domínio. O uso tradicional desta palavra, para indicar esta narrativa do nascimento de Jesus, em Mateus, induz a uma interpretação gloriosa deste nascimento.
Mateus apresenta Jesus como a luz e a glória de Deus para o povo de Israel, sendo a Ele que os povos vêm em adoração, em uma perspectiva universalista, a qual está presente também no pensamento de São Paulo, na segunda leitura do domingo da Epifania do Senhor.
A menção da estrela que guia os magos é uma alusão à estrela de Jacó, que, depois, se transformou na estrela de Davi, com seis pontas e doze lados, associando Jesus ao messianismo davídico. Assim também se dá com o nascimento em Belém, que era tida como a terra de origem de Davi. Todos estes acentos messiânicos o evangelista os fazia para convencer sua comunidade de cristãos originários do judaísmo que, em Jesus, se realizavam as suas expectativas messiânicas, conforme a tradição do Antigo Testamento.
A estrela que guiou os magos parou num humilde presépio, onde nascera o Menino Jesus e onde Maria e José permaneceram por algum tempo, cuidando, contemplando e adorando o Menino-Deus. A estrela leva a Jesus. O ambiente é rústico, simples e pobre, mas a estrela indica a grandeza do Filho de Deus, que se tornou humano para que nós pudéssemos nos tornar divinos.
Na nossa vida, o Espírito Santo também se faz estrela, conduzindo-nos a Jesus. Que cada um de nós, como os magos, aprenda a seguir, com admiração, interesse e amor essa estrela que sempre quer brilhar para nós.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
Fonte: CNBB
19 de dez. de 2011
O CONVITE!
AMIGOS E AMIGAS, DESEJO A VOCÊS UM SANTO E FELIZ NATAL, E QUE INICIEMOS O ANO NOVO INSPIRADOS PELAS SÁBIAS PALAVRAS DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ, QUE ATRAVÉS DESSE LINDO TEXTO NOS LEMBRA QUE O AMOR SEMPRE VALE A PENA!
"Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas. Perdoe-as assim mesmo. Se você é gentil, as pessoas podem acusá-la de egoísta, interesseira. Seja gentil assim mesmo. Se você é uma vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Vença assim mesmo. Se você é honesta e franca, as pessoas podem enganá-la. Seja honesta e franca assim mesmo. O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa assim mesmo. Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja. Seja feliz assim mesmo. O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã. Faça o bem assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo. VEJA VOCÊ QUE, NO FINAL DAS CONTAS É ENTRE VOCÊ E DEUS. NUNCA FOI ENTRE VOCÊ E AS OUTRAS PESSOAS." - Madre Teresa de Calcutá
QUE O CORAÇÃO DE CADA UM DE NÓS SEJA A MANJEDOURA, SEMPRE PRONTA, A ESPERA DO MENINO JESUS.
12 de dez. de 2011
12 DE DEZEMBRO - DIA DE N. SRA. DE GUADALUPE
A BASÍLICA ANTIGA E A NOVA, DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE, NA CIDADE DO MÉXICO.
O cristianismo chegou ao México com os conquistadores. Guerreiro e religioso, o povo asteca convivia com a morte na prática de sua religião. Contava uma das muitas lendas, que os deuses céu e terra geraram os deuses lua e estrelas. Um dia, a terra ficou grávida e concebeu o deus sol. Os astecas ofereciam sacrifícios humanos para fortalecer o sol mas, com a dominação espanhola, os sacrifícios humanos foram proibidos.
No México, onde os astecas adoravam os deuses sol, terra, lua e estrelas, Nossa Senhora apareceu a Juan Diego, um índio asteca já convertido. Disse a ele que falasse ao bispo de sua visão e que Ela queria que fosse construída uma igreja naquele local para que pudesse ajudar àqueles que a invocassem. O local é o centro geográfico do continente americano, símbolo de que Nossa Senhora é a Rainha das Américas. Juan Diego passava sempre por ali para ir à missa. Caminhava quilômetros para ouvir a palavra de Deus. Ele teve uma visão no dia 9 e outra no dia 10 de dezembro de 1531. Quando ouviu o relato dos fatos, o bispo não acreditou e pediu a Juan Diego uma prova. No dia seguinte ele não saiu de casa porque cuidava do tio que estava muito doente. No dia 12, foi por outro caminho para buscar um padre, pois o tio estava quase morrendo. A Senhora lhe barrou a caminhada e ele falou a Ela o que estava acontecendo. Então Ela disse:–“Não estou aqui Eu que sou tua Mãe? Não te aflijas com a doença de teu tio, pois ele já sarou”. Confortado com a notícia, ele contou à Senhora que o bispo queria uma prova de suas visões. Ela então fez surgir rosas grandes e perfumadas no alto do monte Tepeyac. Aquele não era um lugar onde brotassem flores de qualquer espécie, porque havia muitas ervas daninhas e, além disso, era inverno no hemisfério norte e o gelo estragava tudo. Ele cortou as rosas e as guardou em seu poncho. Em seguida, levou-as ao bispo e desdobrou o poncho na frente dele e de outras pessoas.
MANTO COM A IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE, EXPOSTO ATUALMENTE NA BASÍLICA NOVA.
Depois que as flores cairam no chão, apareceu milagrosamente impressa no poncho a bela imagem da Mãe de Deus. A imagem se mantem da mesma forma como surgiu e está exposta no seu templo de Tepeyac, que tem o nome de Guadalupe. O manto, feito de uma fibra vegetal que normalmente dura no máximo 30 anos, permanece perfeitamente conservado por 5 séculos.
Resumo do livro do Pe. Oscar Quevedo sobre Nossa Senhora de Guadalupe
Resumo do livro do Pe. Oscar Quevedo sobre Nossa Senhora de Guadalupe
JARDINS ATRÁS DA BASÍLICA.
O video abaixo, sobre os enígmas da Virgem de Guadalupe, está em espanhol, mas é fácil de entender.
27 de nov. de 2011
E AINDA REFLETINDO SOBRE O USO DO TEMPO...
SAGRADA ESCRITURA, O CAMINHO DA VIDA!
Vigiai! Não sabeis quando o dono da casa vem.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento.
É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.
Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo.
O que vos digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13,33-37)
PARA REFLETIR:
Iniciamos neste domingo o Tempo do Advento, momento em que nos preparamos para o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra que estar vigilante é escapar das armadilhas dos poderosos deste mundo, que entorpecem as mentes das pessoas, deixando-as em estado de sonolência constante.
Devemos acordar, sair desse torpor e aderir à proposta de Jesus Cristo, que nos liberta das garras de uma felicidade ilusória que só nos rouba a vida. Jesus nos oferece a verdadeira Vida, revelando-nos os caminhos de Deus.
Cabe a cada um de nós, decidir por qual caminho irá seguir!
22 de nov. de 2011
O QUE ESTAMOS FAZENDO COM O PRECIOSO TEMPO QUE DEUS NOS DÁ?
DEPOIS DE RIR, O QUE É MUITO BOM, REFLITAMOS COM SERIEDADE!
6 de nov. de 2011
A HISTÓRIA DO PATO.
Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias. Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.
Certa tarde viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste.
Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira. Adriana, a sua irmã viu tudo mas não disse nada aos avós.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Adriana, vamos lavar a louça."
Mas ela disse: " Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha". E olhando para ele sussurrou: "Lembra do pato?"
Então o Felipe lavou os pratos.
Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Adriana me ajude a fazer o jantar."
Adriana apenas sorriu e disse: "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele: "Lembra do pato?"
Então a Adriana foi pescar e o Filipe ficou para ajudar.
Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Adriana até que ele, finalmente não agüentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.
A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Adriana fazer você de escravo!"
Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito, seja o que for, você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.
Ele conhece toda a sua vida. Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo. Deus só está esperando você pedir perdão. Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.
É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Deus está na janela e sabe de tudo!
Autor desconhecido.
16 de out. de 2011
OUTUBRO - MÊS DAS MISSÕES
Mensagem de S.S. Papa Bento XVI para o 85° Dia Mundial das Missões - 23 de outubro de 2011
“Como o Pai me enviou, também Eu vos envio” (Jo 20,21)
Por ocasião do Jubileu do Ano 2000, o Venerável Papa João Paulo II, no início de um novo milênio da era cristã, reiterou com força a necessidade de renovar o compromisso de levar a todos o anúncio do Evangelho, com “o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora” (Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, 58). É o serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa individualmente em busca das profundas razões para viver a própria existência em plenitude. Por isso, aquele mesmo convite ressoa cada ano na celebração do Dia Mundial das Missões. Com efeito, o anúncio incessante do Evangelho vivifica também a Igreja, o seu fervor e o seu espírito apostólico, renova os seus métodos pastorais, para que sejam cada vez mais apropriados às novas situações – inclusive as que exigem uma nova evangelização – e animados pelo impulso missionário: “A Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé, que ela se fortalece! A nova evangelização dos povos cristãos também encontrará inspiração e apoio no empenho pela Missão universal” (João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Missio, 2).
Fonte: CNBB
Fonte: CNBB
12 de out. de 2011
NOSSA SENHORA APARECIDA, ROGAI POR NÓS!
12 DE OUTUBRO, DIA DA PADROEIRA DO BRASIL.
Oração de Consagração à Nossa Senhora Aparecida
Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, embora indigno de pertencer ao número dos vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis. Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas. Acolhei-me debaixo de vossa proteção. Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade.
Assim seja!
23 de set. de 2011
23 de Setembro – Festa de São Pio de Pietrelcina.
Padre Pio de Pietrelcina, nascido Francesco Forgione, (Pietrelcina, 25 de maio de 1887 — San Giovanni Rotondo, 23 de setembro de 1968) foi um sacerdote católico italiano, da ordem dos capuchinhos, elevado a santo pela Igreja Católica como São Pio de Pietrelcina. Foi ainda em vida, de uma veneração popular de grandes proporções, principalmente por uma de suas capacidades de curar os enfermos.
"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de PietrelcinaBiografia
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina, muito próxima à cidade de Benevento. Foi um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio.
Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade. Ainda pequeno havia se tornado amigo do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a intimidade dos fiés para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.
Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone adotando o nome de "frei Pio"; concluído o ano de noviciado, formulou os votos simples em 1904; em 1907 formulou a profissão dos votos solenes. Frequentou estudos clássicos e filosofia. Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910 no Duomo de Benevento.
Aos casos mais urgentes e complicados o frade de Pitrelcina dizia: "Estes só Nossa Senhora", tamanha era a sua confiança na sua maezinha do céu a quem ele tanto amava e queria obter suas virtudes.
Percebendo que a sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava aí marcado em si mesmo a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento do seu povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por este sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiés e libertá-los das garras do Demônio que era conhecido por ele como "barba azul". Torturado, tentado e testado muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia no seu afã em desviar os filhos de Deus do caminho da fé.
Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, o tão conhecido "Casa Alívio do Sofrimento", que viria a ser o referência em toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele tanto amava.
A pedido do Santo Padre, devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, cria os grupos de Oração, verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiáva-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.
Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração celebra-se uma Missa nesta intenção. Seria esta Missa o caminho do seu Calvário definitivo, onde entregaria a alma e o corpo ao seu grande apaixonado; a última vez que os seus filhos espirituais veriam o padre a quem tanto amavam. Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. Morte suave de quem havia completado a missão, de quem agora retornaria ao seio do Pai em quem tanto confiou. Hoje são muitas as pessoas que se juntaram a fileira dos seus devotos e filhos espirituais em vários grupos de oração que se espalharam pelo mundo. É o próprio padre Pio que diz: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar".
A Canonização
O procedimento que levou à sua canonização teve início com o nihil obstat de 29 de novembro de 1982. Em 20 de março de 1993 foi começado o processo diocesano para sua canonização. Em 21 de janeiro de 1990 Padre Pio foi proclamado "venerável", beatificado em 2 de maio de 1999 e foi canonizado em 16 de junho de 2002, proclamado na Praça de São Pedro pelo pontífice Papa João Paulo II como São Pio de Pietrelcina.
A sua festa litúrgica é celebrada dia 23 de setembro.
Os sinais milagrosos
Entre os sinais milagrosos que lhe são atribuídos encontram-se as estigmas, que duraram cinqüenta anos (20 de setembro de 1918 a 23 de setembro de 1968), e o dom da bilocação. Entre os muitos milagres, está a cura do pequeno Matteo Pio Colella de San Giovanni Rotondo sobre o qual se assentou todo processo canônico que fizeram do frade São Pio.
Entre os tantos relatos de bilocação, há o contado por Dom Luigi Orione também proclamado recentemente santo. Santo Orione contou que em 1925, sendo um dos tantos devotos de Santa Teresa de Lisieux, encontrava-se na praça de São Pedro para as celebrações em honra da mística francesa quando apareceu inesperadamente em sua frente Padre Pio. Todavia, segundo o relato de muitas pessoas, Pio nunca saiu do convento onde viveu de 1918 até sua morte.
Reconhecimento ao longo da História
Os santos Papas reconheceram a santidade e importância do Pe. Pio ao longo da história:
Papa Bento XV disse: "Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para converter os homens".
Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Que clientela mundial reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento." (20 de fevereiro de 1971).
Papa João Paulo II (Homilia na canonização do Padre Pio de Petrelcina):
Domingo, 16 de Junho de 2002: "Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, estando sempre disponível para todos através do acolhimento, da direcção espiritual, e sobretudo da administração do sacramento da Penitência. O ministério do confessionário, que constitui uma das numerosas características que distinguem o seu apostolado, atraía numerosas multidões de fiéis ao Convento de San Giovanni Rotondo. Mesmo quando aquele singular confessor tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental.
Oxalá o seu exemplo anime os sacerdotes a realizar com alegria e assiduidade este ministério, muito importante também hoje, como desejei recordar na Carta aos Sacerdotes por ocasião da passada Quinta-Feira Santa".
16 de junho de 2002, durante o Angelus: "Que Maria pouse a sua mão materna sobre a tua cabeça". Este voto, dirigido a uma filha espiritual, o dirija hoje o Padre Pio a cada um de vós. À protecção materna da Virgem e de São Pio de Pietrelcina confiamos o caminho de santidade de toda a Igreja, no início do novo milénio."
Da falsa acusação de fraude
No livro Padre Pio – Milagres e Política na Itália do Século XX, o historiador Sérgio Luzzatto faz a acusação de que Padre Pio teria encomendado secretamente um grande número de garrafas de ácido carbólico, que ele pode ter usado para criar as feridas semelhantes às de Cristo em suas mãos.
O interesssante de tal acusação e que revela o fato da mesma não ter qualquer fundamento é que qualquer pessoa com o mínimo conhecimento em química sabe que feridas provocadas por ácido não sangram, pois a substância corrosiva as cauteriza e impede a hemorragia, enquanto que os estigmas de Padre Pio sangravam constantemente (principalmente quando este celebrava a Missa). Alguns dos médicos que examinaram as chagas do Padre Pio, tais como o Dr. Luigi Romaneli e o Dr. Giorgio Festa, ficaram maravilhados com a quantidade de sangue que delas brotava e que seria suficiente para matar um homem normal de anemia aguda (cf. Olivo Cesca, Padre Pio, o Santo do Terceiro Milênio, Editora Myriam).
Assim, acredita-se que, se realmente Padre Pio comprava os ácidos, apenas o fazia para limpar e conter o sangramento em seus estigmas.
Exumação e exposição pública
O corpo de Padre Pio foi exumado a 20 de abril de 2008 e colocado em exposição pública na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, como parte das comemorações dos 40 anos do seu falecimento.
Fonte: saopio.wordpress.com
14 de set. de 2011
"LECTIO DIVINA".
LEITURA ORANTE DA BÍBLIA.
O Concílio Vaticano II já dizia que “só pela luz da fé e meditação da Palavra de Deus, pode alguém, sempre e por toda a parte, reconhecer Deus, em quem vivemos, nos movemos e somos (At 17,28), procurar em todo o acontecimento a Sua vontade, ver Cristo em todos os homens”.(Vat. II, Apostolicam Actuositatem, 4)
A leitura orante da Bíblia é um instrumento para aprofundar o que Deus quer da minha vida dia após dia. É um exercício que me ajuda, aos poucos, a interiorizar as mesmas atitudes e comportamentos que foram do próprio Jesus, que obedeceu ao Pai até o último momento da sua existência.
O texto a se refletir ou meditar pode ser o Evangelho ou a leitura do dia, ou qualquer outra leitura da Bíblia.
NICIANDO:Antes de começar a “lectio divina”, devo fazer um momento de silêncio pensando que vou encontrar o Senhor. Peço a Deus perdão pelas minhas ofensas porque a pureza do coração e a humildade são características fundamentais para entrar na leitura do texto bíblico.
Em um segundo momento, coloco-me na presença de Deus, rezo um Pai Nosso tentando olhar-me como Deus me olha. No fim, peço ao Pai o dom do Espírito Santo porque a Bíblia é um livro inspirado por Deus e, portanto, deve ser lido e interpretado com a ajuda do Espírito Santo.
PRIMEIRO PASSO:
A leitura do texto
A leitura consiste em alimentar-se da Palavra. Ela deve ser feita com atenção, com serenidade, sem subestimar o que pode parecer secundário e interpretando corretamente o sentido histórico. É importante ler e reler o texto, tentando compreender o que se acabou de ler, procurando questionar-se sobre o sentido das palavras e prestando atenção sobre o que elas querem nos dizer.
SEGUNDO PASSO:
A meditação
Através da meditação se examina a Palavra, se guarda no coração como fez Maria, que “conservava cuidadosamente todos os acontecimentos e os meditava no seu coração” (Lc 2,19).
O objetivo deste passo é chegar ao conhecimento da verdade que está contida na Palavra. O termo usado por muitos autores aqui é “mastigar e ruminar” o texto bíblico para aprofundar e penetrar nas palavras e mensagens. Atrás de cada palavra está o Senhor que me fala.
Aqui é importante recordar outros passos bíblicos paralelos, a compreender e confrontar o texto com a minha vida ou com experiências do passado, estimular o desejo de saber o que Deus quer de mim...
TERCEIRO PASSO:
A oração
Vou ofertar na oração o que a leitura e a meditação do texto me fizeram conhecer e desejar. Neste momento falo com o Senhor de amigo para amigo sobre aquilo que o Espírito me inspirou.
A oração, portanto, se torna uma entre as possíveis respostas ao apelo do Senhor. É uma reação que segue ao toque que Deus operou no meu coração através da Sua Palavra.
E assim a Palavra de Deus se torna uma Luz para o meu caminho. É algo que orienta os meus passos, o meu viver. Conforme estou vivendo a minha vida, posso pedir neste diálogo com Deus que Ele me oriente, posso pedir-lhe perdão pelas minhas ofensas, louvá-lo e agradecer.
E se estiver pensando no meu futuro, posso aproveitar deste momento para pedir-lhe a Luz necessária para fazer a Sua vontade e encontrar o caminho que Ele desde sempre traçou para mim.
Adaptação do texto do Pe. José Negri
O Concílio Vaticano II já dizia que “só pela luz da fé e meditação da Palavra de Deus, pode alguém, sempre e por toda a parte, reconhecer Deus, em quem vivemos, nos movemos e somos (At 17,28), procurar em todo o acontecimento a Sua vontade, ver Cristo em todos os homens”.(Vat. II, Apostolicam Actuositatem, 4)
A leitura orante da Bíblia é um instrumento para aprofundar o que Deus quer da minha vida dia após dia. É um exercício que me ajuda, aos poucos, a interiorizar as mesmas atitudes e comportamentos que foram do próprio Jesus, que obedeceu ao Pai até o último momento da sua existência.
O texto a se refletir ou meditar pode ser o Evangelho ou a leitura do dia, ou qualquer outra leitura da Bíblia.
NICIANDO:Antes de começar a “lectio divina”, devo fazer um momento de silêncio pensando que vou encontrar o Senhor. Peço a Deus perdão pelas minhas ofensas porque a pureza do coração e a humildade são características fundamentais para entrar na leitura do texto bíblico.
Em um segundo momento, coloco-me na presença de Deus, rezo um Pai Nosso tentando olhar-me como Deus me olha. No fim, peço ao Pai o dom do Espírito Santo porque a Bíblia é um livro inspirado por Deus e, portanto, deve ser lido e interpretado com a ajuda do Espírito Santo.
PRIMEIRO PASSO:
A leitura do texto
A leitura consiste em alimentar-se da Palavra. Ela deve ser feita com atenção, com serenidade, sem subestimar o que pode parecer secundário e interpretando corretamente o sentido histórico. É importante ler e reler o texto, tentando compreender o que se acabou de ler, procurando questionar-se sobre o sentido das palavras e prestando atenção sobre o que elas querem nos dizer.
SEGUNDO PASSO:
A meditação
Através da meditação se examina a Palavra, se guarda no coração como fez Maria, que “conservava cuidadosamente todos os acontecimentos e os meditava no seu coração” (Lc 2,19).
O objetivo deste passo é chegar ao conhecimento da verdade que está contida na Palavra. O termo usado por muitos autores aqui é “mastigar e ruminar” o texto bíblico para aprofundar e penetrar nas palavras e mensagens. Atrás de cada palavra está o Senhor que me fala.
Aqui é importante recordar outros passos bíblicos paralelos, a compreender e confrontar o texto com a minha vida ou com experiências do passado, estimular o desejo de saber o que Deus quer de mim...
TERCEIRO PASSO:
A oração
Vou ofertar na oração o que a leitura e a meditação do texto me fizeram conhecer e desejar. Neste momento falo com o Senhor de amigo para amigo sobre aquilo que o Espírito me inspirou.
A oração, portanto, se torna uma entre as possíveis respostas ao apelo do Senhor. É uma reação que segue ao toque que Deus operou no meu coração através da Sua Palavra.
E assim a Palavra de Deus se torna uma Luz para o meu caminho. É algo que orienta os meus passos, o meu viver. Conforme estou vivendo a minha vida, posso pedir neste diálogo com Deus que Ele me oriente, posso pedir-lhe perdão pelas minhas ofensas, louvá-lo e agradecer.
E se estiver pensando no meu futuro, posso aproveitar deste momento para pedir-lhe a Luz necessária para fazer a Sua vontade e encontrar o caminho que Ele desde sempre traçou para mim.
Adaptação do texto do Pe. José Negri
5 de set. de 2011
30 de ago. de 2011
DAENS, UM GRITO DE JUSTIÇA!
Outro dia assisti ao filme “Daens, um grito de justiça”, que apresenta o momento em que a Europa caminha do feudalismo para o capitalismo, no final do século XIX. O filme mostra claramente a dificuldade que se enfrenta quando se luta contra as injustiças sociais. É revoltante ver as situações de desrespeito à dignidade humana e as condições degradantes de trabalho pelas quais passaram aquelas pessoas, principalmente as mulheres e as crianças, que trabalhavam até dezesseis horas por dia e ainda tinham os seus salários reduzidos por não produzirem tanto quanto os homens. Muitas crianças até morreram literalmente atropeladas pelas máquinas, engatinhando debaixo delas para recolher o algodão que seria reaproveitado depois. Tudo, fruto da ganância!
Apesar de tudo isso, o filme nos traz uma forte mensagem de esperança, que nos faz acreditar que mudanças são possíveis. E sabemos que muitos vivem, ainda hoje, em condições não muito melhores do que aquelas mostradas no filme, e até bem perto de nós. Sempre me lembro de uma frase do filósofo irlandês do séc. XVIII, Edmund Burke, que diz que “ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco”, quando vejo questionados se os resultados serão compensadores, frente às dificuldades que serão enfrentadas quando se pensa em abraçar uma causa.
PE. ADOLF DAENS
Como nos mostra o filme, o Pe. Adolf Daens não se preocupou com as dificuldades que iria enfrentar e até que ponto poderia chegar, mas foi à luta para que, de alguma forma, a qualidade de vida daquela gente sofrida melhorasse. Ele fez a diferença e nós, se acreditarmos, também podemos fazer muito. Para terminar, cito dois pensamentos de São Francisco de Assis: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível; em breve estará fazendo o impossível”. “E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu deveria fazer, mas o Altíssimo mesmo me revelou que eu deveria viver segundo a forma do Santo Evangelho.”
19 de ago. de 2011
SAGRADA ESCRITURA, O CAMINHO DA VIDA!
"TODOS OS CAMINHOS DA TERRA PODEM SER OCASIÕES DE UM ENCONTRO COM CRISTO!"
Certo dia, Jesus estava à beira do lago de Genesaré, e a multidão se comprimia a seu redor para ouvir a Palavra de Deus. Ele viu dois barcos à beira do lago; os pescadores tinham descido e lavavam as redes.
Subiu num dos barcos, o de Simão, e pediu que se afastasse um pouco da terra. Sentado, desde o barco, ensinava as multidões.
Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança mais para o fundo, e ali lançai vossas redes para a pesca”.
Simão respondeu: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, pela tua palavra, lançarei as redes”.
Agindo assim, pegaram tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam.
Fizeram sinal aos companheiros do outro barco, para que viessem ajudá-los. Eles vieram e encheram os dois barcos a ponto de quase afundarem.
Vendo isso, Simão Pedro caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador!”
Ele e todos os que estavam com ele ficaram espantados com a quantidade de peixes que tinham pescado.
O mesmo ocorreu a Tiago e João, filhos de Zebedeu e sócios de Simão. Jesus disse a Simão: “Não tenhas medo! De agora em diante serás pescador de homens!”
Eles levaram os barcos para a margem, deixaram tudo e seguiram Jesus.
(Lc 5, 1-11)
PARA REFLETIR:
"Viemos dizer com São Pedro, com a humildade de quem se sabe pecador e pouca coisa — homo peccator sum (Lc 5, 8), mas com a fé de quem se deixa guiar pela mão de Deus, que a santidade não é coisa para privilegiados, que a todos nos chama o Senhor, que de todos espera Amor; de todos, estejam onde estiverem; de todos, qualquer que seja o seu estado, a sua profissão ou o seu ofício, porque essa vida corrente, comum, sem aparência, pode ser meio de santidade. Não é necessário abandonar o próprio estado no mundo para buscar a Deus se o Senhor não dá a uma alma a vocação religiosa, uma vez que todos os caminhos da terra podem ser ocasiões de um encontro com Cristo.”
São Josemaria Escrivá
14 de ago. de 2011
BEM-AVENTURADA DULCE DOS POBRES.
IMAGEM E RELIQUIA RECEBIDAS NA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO, EM TAUBATÉ
A imagem e a relíquia de Irmã Dulce foram recebidas neste dia de festa, na Catedral de São Francisco da Chagas, em Taubaté. A Santa Missa foi presidida pelo bispo emérito, Dom Antonio Affonso de Miranda, em comemoração ao 61º aniversário da sagração desta Catedral. Durante a cerimônia, alguns seminaristas da residência teológica da Diocese de Taubaté foram instituídos nos ministérios de leitorato e acolitato.
O dia 13 de agosto foi escolhido como dia da Beata Dulce, pois nesta data a então jovem aspirante Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus com o nome de Irmã Dulce. O dia da "Bem-aventurada Dulce dos Pobres" já está integrado ao calendário litúrgico da Igreja.
10 de ago. de 2011
10 DE AGOSTO É O DIA DE SÃO LOURENÇO E O DIA DO DIÁCONO.
Nós festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.
Conta-nos a história que São Lourenço, como primeiro dos Diáconos, tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: "Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?". E o Papa respondeu: "Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!". São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.
Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja. Para isto, o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos, enfim, todos os que a Igreja socorria. No fim do prazo, com bom humor, disse: "Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte".
Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente. São Lourenço, que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou, no Espírito Santo, força para dizer no auge do sofrimento na grelha: "Vira-me que já estou bem assado deste lado".
Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.
São Lourenço, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
4 de ago. de 2011
DIA 4 DE AGOSTO É O DIA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY E O DIA DO PADRE.
POR TODOS OS PADRES, PEÇAMOS A DEUS QUE CONTINUE ABENÇOANDO MUITO AS SUAS VIDAS E PARA QUE PERSEVEREM NAS MISSÕES A ELES CONFIADAS!
24 de jul. de 2011
OPÇÃO RADICAL E ENTREGA TOTAL!
Estamos ouvindo nestes domingos de julho a leitura da série de parábolas mais significativas sobre o reino dos céus narradas por São Mateus. Neste domingo, ouviremos as três últimas: do tesouro, da pérola e da rede de pesca, lidas em Mateus 13,44-52.
Quem descobriu um tesouro escondido num campo e encontrou por aí uma pedra preciosa não tem dúvida alguma senão optar decidida e radicalmente por adquirir esse tesouro e essa pérola, custe o que custar, e entregar-se totalmente nessa tarefa investindo tudo o que tem para se apossar deles, o mais rápido possível, antes que outros o façam passando-lhe à frente. Sabedoria e discernimento são as duas atitudes básicas que Jesus pede a seus ouvintes. Pois, o reino de Deus, exatamente por ser mistério oculto, precisa da boa vontade e do empenho para ser descoberto e recebido, à semelhança do tesouro escondido e da pérola rara, difíceis de serem achados. O tesouro e a pérola do reino não são dados unicamente a predestinados e sortudos da vida. São ofertados a todos. Mas o reino é graça e dom de Deus somente acolhidos, como diz Jesus, por quem têm ouvidos que ouvem e olhos que vêem, isto é, por quem anda pela vida faminto e sedento da Palavra de Deus, da descoberta do sentido da vida, da justiça e do bem.
Supliquemos a Deus essa sabedoria e discernimento do Espírito para andarmos sempre atentos pelos caminhos da vida de tal modo a descobrirmos os tesouros e as pedras preciosas que ela nos oferece. Igualmente, peçamos esses dons do Espírito – opção radical e entrega total – para ajuntarmos cada vez mais tesouros e pérolas que valem para a eternidade. Desta forma poderemos corresponder ao que Jesus, em outra ocasião, recomendou a seus discípulos: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e o caruncho corroem e os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros no céu...; pois onde está teu tesouro, ali está também teu coração” (Mt 6,19-20).
Na parábola da rede de pesca, Jesus nos convida a discernir e a escolher entre os peixes bons (pedras preciosas) e os que não prestam (pedras falsas), e que se encontram misturados na rede da vida. Uma orientação a ser adotada durante nosso viver. Pois é sempre bom de quando em quando fazermos um balanço da nossa vida, ficando com o que é bom e jogando fora o que não presta. Mas Jesus se refere também ao fim dos tempos, por ocasião do juízo final, quando se dará a separação entre o joio e o trigo, ou seja, entre os justos e os maus, segundo a parábola lida no domingo passado. Pois, na maior parte das vezes devemos caminhar pela vida levando pacientemente um fardo, que é pesado, porque vêm misturadas com as coisas boas (trigo) muitas coisas más (joio). E Jesus, por suas parábolas, insiste em nos dizer que os mistérios do reino de Deus e os seus dons só poderão ser decifrados e adquiridos durante nossa caminhada pela vida afora que não nos permite a impaciência, o pessimismo e a desesperança, mas exige de nós vivermos sob a guia e a sabedoria que vem do Alto e no impulso do dinamismo do Espírito, que faz novas todas as coisas.
No final do Evangelho, Jesus perguntou aos discípulos: “Compreendestes tudo isso? Eles responderam: Sim.”
Então, não há outra alternativa senão fazermos uma opção radical pela causa do reino de Deus e uma entrega total para adquiri-lo, desde aqui e agora.
Então, não há outra alternativa senão fazermos uma opção radical pela causa do reino de Deus e uma entrega total para adquiri-lo, desde aqui e agora.
Dom Caetano Ferrari - Bispo de Bauru, SP.
16 de jul. de 2011
CONFLITO INTERNO.
Um ancião, índio, norte-americano, certa vez descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente!
Autor Desconhecido
Assinar:
Postagens (Atom)